Características ultra-estruturais das células de Sertoli do morcego hematófago (Desmodus rotundus rotundus, Geoffrey, 1810) / Ultrastructural characteristics of Sertoli cells of the vampire bat (Desmodus rotundus rotundus, Geoffrey, 1810)

Este trabalho apresenta estudo ultra-estrutural sobre as células de Sertoli (CS) e suas interrelaçöes com outras células em diferentes estágios de diferenciaçäo no epitélio seminífero do Desmodus rotundus ("Desmodus"), um microquiróptero hematófago da fauna brasileira. No epitélio seminífero do "Desmodus" ocorrem diferentes tipos de especializaçöes juncionias entre as CS adjacentes e entre as CS e diferentes germinativas testiculares. Destacam-se as junçöes oclusivas e do tipo "desmosômic" bem como as junçöes ectocitoplasmáticas, envolvendo inclusive o retículo endoplasmático (RE) liso. Estas interaçöes celulares e seu papel citofisiológico säo aqui discutidos. Também säo relatadas algumas caradterísticas ultra-estruturais sobre o núcleo, núcléolo, orgânulos citoplasmáticos e inclusöes lipídicas nas CS do "Desmodus"

Estrutura do esfíncter esofágico inferior do coelho / On the structure of the lower esophageal sphincter of the rabbit

Na junçäo esofago-gástrica (JEG) do coelho foi observado o esfíncter esofágico inferior (EEI), sendo caracterizado por um espessamento localizado da túnica muscular (estrato interno), em correspondência ao qual há especializaçöes da túnica mucosa do esôfago (rosetas e pregas), que proeminam na luz do óstio cárdiaco. A disposiçäo circular-transversal interna da túnica muscular, geralmente designada de "esfíncter", nas transiçöes segmentares de órgäos ocos, provê a base morfofuncional para se definir o EEI, no coelho

Características histoquímicas e estruturais do testículo do morcego hematófago (desmodus rotundus rotundus, Geoffrey, 1810) / Histochemical and structural characteristics of the testis of the vampire bat (desmodus rotundus rotundus, Geoffrey, 1810)

O estroma testicular do morcego hematófago, incluindo a cápsula testicular e a lâmina própria dos túbulos seminíferos, mostrou forte reatividade ao PAS. Esta reatividade foi possivelmente decorrente da grande quantidade de mucossubstância neutras (glicogênio e outros glicoconjugados), presentes aos níveis dos elementos estruturais da túnica albugínea e lâmina própria tubular, ou seja das fibras musculares lisas; células contráteis alongadas (mióides) e arranjos colágenos, fibrilares ou lamelares. Ao nível da lâmina própria, as membranas basais dos túbulos seminíferos se mostraram intensamente PAS-positivas, comprovando sua composiçäo predominante por mucossubstâncias neutras, de estruturaçäo complexa, previamente reportada (Malmi et al., 1987). O revestimento epitelial do complexo cavitário e superficial da rede testicular mostrou baixas reatividades para mucossubstâncias; proteínas e lipídios totais e enzimas oxidativas estudadas. Contudo, foi observada granulaçäo epitelial apical fortemente PAS-positiva na rede testicular, com hipótese de secreçäo glicoprotéica a este nível. As reaçöes de PAS, Sudan Black B, NADH, MDH e LDH no tecido intersticial testicular parecem se relacionar ao metabolismo esteróide (biossíntese e secreçäo) ao nível das células de Leydig. O epitélio seminífero, de forma gerla, demonstrou baixas reaçöes a todos os métodos histoquímicos utilizados. No entanto, no epitélio adbasal as localizaqçöes histoquímicas da NADH e LDH observadas se relacionaram possivelmente...

A junçäo esofagogástrica e o esfíncter esofagiano inferior: uma pequena revisäo / The esophagogastric junction and the lower esophageal sphincter: a small review

A arquitetura da junçäo esofagogástrica (JEG) e os elementos morfológicos ao nível do esfincter esofagiano inferior (EEI), que podem garantir a oclusäo ou abertura do óstrio cárdiaco, säo comparativamente discutidos. Em alguns monogástricos de laboratório (roedores e coelho) existe um EEI morfologicamente definido. Este é caracterizado pelo espessamento juncional na túnica muscular, a qual, é genericamente denominada de "esfincter", e pela formaçäo de especializaçäo na túnica mucosa da JEG. No homem o EEI é anatomicamente pouco evidente. O Encontro de feixes musculares oblíquos que se cruzam ao nível juncional fornece a única base anatômica para a caracterizaçäo de um EEI na espécie humana. Esta disposiçäo muscular, anelar ou espiralada, foi denominada, genericamente, de "espiral constrictora". no cäo e no gato também näo há base morfológica segura para a caracterizaçäo de um EEI. Assim, o EEI humano, bem como o EEI no cäo e gato, até os dias de hoje, tem sido caracterizado mais como elemento fisiológico do que como entidade morfológica, isto por manter um necessário e adequado gradiente de oclusäo tônica ao nível da JEG

Histologia regional do epidídimo do gato (Felis domestica, L.) / Regional histology of the epididymis of the cat (Felis domestica, L.)

A histologia regional do epidídimo do gato mostra a divisäo ductular em oito zonas distintas e contínuas entre si. Duas zonas se localizam na cabeça; cinco se localizam no corpo e uma na cauda do epidídimo. Cada zona é perfeitamente caracterizada através das peculiaridades morfológicas inerentes ao ducto, ou seja, histologia geral ductual em cada zona; constituiçäo e aparência citológica do epitélio de revestimento do ducto

Definiçäo dos estádios do ciclo do epitélio seminífero do morcego hematófago (Desmodus rotundus rotundus, Geoffry, 1810) / Definition of the stages of the seminiferous epithelium cycle of the vompure bat (Desmodus rotundus rotundus, Geoffrey, 1810)

A espermatogênese do morcego vampiro, analisada pela técnica do PAS-H., é descrita. A espermiogênese é subdividida em 15 etapas e caracterizada pelas evoluçöes morfológicas nucleares-acrossômicas das espermátides, nestas etapas, bem como pela sua posiçäo relativa dentro dos túbulos seminíferos. Usando as alteraçöes morfológicas evolutivas, durante a maturaçäo das espermátides, bem como a evoluçäo de todas as células do epitélio seminífero, ao longo de todo o processo, 10 estádios säo propostos para o ciclo do epitélio seminífero, nesta espécie

Estrutura microscópica da junçäo esofagogástrica do macaco prego (cebus apella, L.) / Microscopical structure of the esophagogastric function of the tufted capuchin monkey (cebus apella, L.)

A estrutura da junçäo esofagogástrica do macaco prego foi estudada histologicamente. As peculiaridades morfológicas da arquitetura das túnicas ao nível da junçäo esofagogástrica foram apresentadas. Além disso, foram observados o especial espessamento da camada muscular circular, localizado ao nível juncional, e a presença do estrato muscular intermediário de fibras oblíquas, que descem do esôfago para o estômago. Contudo, nenhuma especializaçäo localizada da túnica mucosa (como pregas ou rosetas mucosas) foi observada. Assim, no presente trabalho, foi proposto que a oclusäo tônica juncional se realiza por um processo dual. Em termos histofisiológicos, de acordo com nossa interpretaçäo, o mecanismo oclusivo esofagogástrico ocorreria em funçäo do espessamento localizado do estrato muscular circular (de forma genérica denominado de "esfíncter") e em decorrência da presença do "constrictor espiral". Este é representado pelos fascículos musculares de disposiçäo oblíqua da túnica muscular

Estrutura microscópica da junçäo esofagogástrica e do esfíncter esofagiano inferior na cobaia e no rato albino / Microscopical structure of the esophagogastric junction and the lower esophageal sphincter in the guinea pig and albine rat

A estruturaçäo geral do esôfago abdominal e da junçäo esofagogástrica do rato albino e da cobaia é apresentada neste trabalho. Diferenciaçöes histológicas foram observadas aos níveis das junçöes esofagogástricas em ambas as espécies as quais provavelmente estariam relacionadas à oclusäo tônica observável no esfíncter esofagiano inferior. O papel de outros fatores subsidiários, à oclusäo bem como dos componentes relaxadores ao nível da junçäo foram apresentados e discutidos, comparativamente, com o de outros mamíferos

Ultraestrutura do segmento terminal do epidídimo no gato (Felis domestica) / Fine structure of the terminal segment of the epididymis in the cat

O segmento terminal do epidídimo no gato em parte é estruturalmente diferente do correspondente segmento de alguns mamíferos eutérios, no concernente à morfologia do revestimento celular epitelial do ducto. Este é formado por células principais, basais, apicais; leucócitos mononucleares intraepiteliais e caracteristicamente células delgadas, um tipo celular mais freqüentemente observado no segmento inicial do ducto. A estrutura subcelular dos diferentes tipos celulares é descrita e a citofisiologia discutida com as observaçöes feitas em outras espécies. Também é descrita a estruturaçäo do estroma conjuntivo periductular

Estrutura da prostata da cobaia (Cavia porcellus, L): reexame da histologia do complexo secretorio. / Structure of the prostate of guinea pigs (Cavia porcellus, L): histological reexamination of the secretory complex

No presente trabalho e descrita a morfologia da prostata da cobaia ao nivel do microscopio optico. Observou-se que esta glandula possui dois lobos: dorsal maior e ventral menor, localizada nos paquimeros correpondentes. A estrutura glandular e mucosa havendo predominio da configuracao tubular e alveolar no lobo dorsal. O epitelio secretor esta formado por celulas basais e principais no lobo ventral. Aparentemente, nao se observam celulas basais no lobo dorsal, no qual se obervaram tambem linfocitos intra-epiteliais. A secrecao celular e clara, hialina e tem como caracteristicas: eosinofilia e PAS-positividade

Vascularizacao arterial pelvica em pequenos mamiferos, domesticos e de laboratorio. Estudo comparativo. / Arterial vascularization of the pelvis of domestic and laboratory small mammalians.Comparative study

A vascularizacao arterial da pelve em gato, coelho e roedores de laboratorio no que concerne as origem, ramescencia e distribuicao dos vasos pelvicos (inclusive dos ramos terminais da aorta), foi estudada. Nestes estudos foi descrito, com especial enfase, o comportamento arterial dos ramos viscerais das arterias iliacas internas (aa. umbilical e urogenital), concernente a vascularizacao dos orgaos pelvicos nestas especies. Estas informacoes sao agregadas e relatadas no presente trabalho e todos os dados sao comparativamente discutidos com outras informacoes da literatura especializada